[RESENHAS CÁUSTICAS] Bad Brains – Live at CBGB 1982Por: Leonardo Cantifras
A 1ª onda do hardcore americano nos trouxe bandas que são influentes até hoje. Citemos nomes como Teen Idles, Black Flag, Circle Jerks e MDC. E uma das pioneiras da costa leste e influência direta para bandas que vão desde Cro Mags a Turnstile, assim como gigantes da música como Dave Ghrol e Moby, vem essa força da natureza chamada Bad Brains. Formada em 1977 por 4 integrantes negros inseridos dentro de uma cena majoritariamente branca de Washington DC, somente teve a troca do 1º vocalista Sid McCray, tendo a formação mais expressiva com Darryl Jenifer no baixo, Dr. Know na guitarra, Earl Hudson na batera e Paul “H.R.” Hudson na voz. Imaginem uma mistura explosiva do hardcore punk com elementos do reggae de filosofia rastafariana feita com a criatividade do jazz. Tudo isso nos anos 70/80.
“Live At CBGB 1982” nos traz esse recorte de uma fase de ouro da banda. Festival Hardcore gravado no fim de semana de natal, nos dias 24, 25 e 26 de dezembro de 82, dentro do lendário bar CBGB em NY. O show tem registros variados desses 3 dias, com o set list totalizando 20 sons de seus 3 primeiros álbuns: Black Dots, ROIR songs e Rock For Light, que viria a ser lançado no ano seguinte. As bandas de abertura foram Scream e Moving Targets na sexta, Channel 3 e The Mob no sábado e SSD, Front Line e Antidote no domingo. A qualidade visual, via MVD Visual, não é tão perfeita, vide os recursos da época, mas vale demais o registro dessa fase, tanto que foi lançado 24 anos depois. O DVD vem com o cartaz do evento no encarte e texto do editor Jack Rabid (Big Takeover Magazine) no verso. Além de entrevistas com o público e a faixa em áudio “I and I Survive”.
Meu 1º contato com a banda foi pelo ROIR que teve lançamento nacional em CD pela Trama Virtual e foi um baita choque musical que depois fui pesquisar sobre toda a importância da banda. E independente de minha resenha ou do que qualquer uma ou um de nós falemos, eles tem a Atitude da Mente Positiva.
E vocês, o que dizem dessa obra divina de Jah?